Estudar com mapas mentais. Mais informação, menos tempo

23-05-2023

O seu filho estuda, estuda, mas não consegue reter a informação? No teste simplesmente tem uma branca e o conteúdo desaparece da memória? Tem falta de foco?

Então este artigo vai interessar-lhe.

A utilização de mapas mentais, multiplica a capacidade de aprendizagem, permite a retenção de mais informação e aumenta a memória.

O cérebro funciona por associação, sem ela não existe conexão e sem a conexão não existe pensamento.

Quando pensamos, não o fazemos com palavras, colocadas direitinhas numa linha. O cérebro absorve a informação por meio de associações, irradiando em diversas direções, que é precisamente a técnica utilizada para fazer os mapas mentais.

Ao utilizar a razão, a lógica, cores e imagens, faz com que o cérebro descodifique informação com recurso a ambos os hemisférios, promovendo associações mais eficientes. Os mapas mentais têm sido uma ferramenta bastante útil para crianças e adultos com dificuldades de aprendizagem e proporcionam-lhes resultados acima do esperado.

Como construir um mapa mental

1. Material

Vai necessitar de papel A4, na posição horizontal, canetas de feltro, lápis de cor ou esferográficas coloridas.

O mapa deve ser atrativo, para ser lembrado com mais facilidade.

2. Leia o texto sobre o assunto a estudar.

Identifique e enumere as ideias principais. De seguida, idealize o mapa mental.

3. Comece a escrever

O tema principal deve ser colocado no centro, irradiando as restantes informações para todos os lados da folha, em direção às margens, de acordo com a sua importância.

Esta hierarquia é distribuída pelos ramos e faz com que os olhos se concentrem nos pontos importantes, gerando interesse.

4. Cores e ramos

Cada ramo principal deve ter uma cor, que pode ser mantida nos seus ramos secundários. Se está a definir um conceito, utilize uma cor, se são exemplos, escolha outra. Desta forma, o seu cérebro vai associar de imediato os critérios e facilitar a concentração.

Como se trata de uma técnica visual:

- escreva letras maiúsculas para facilitar a perceção;

- varie no tamanho da letra, de acordo com a hierarquia.

- os ramos que ligam os conteúdos devem ter formas curvas, porque se forem retos são mais aborrecidos e o cérebro ficará infeliz mais rapidamente. Cada ramo deverá conter apenas uma palavra.

5. Escreva as primeiras palavras-chave

As palavras-chave devem ser escritas diretamente nos ramos primários. Vão ser elas que depois direcionam para os ramos secundários.

Utilize palavras-chave e imagens-chave para tornar a informação simples. Imagine que necessita de escrever a palavra vegetais, pode associar o desenho de uma cenoura, se escrever fruta, podem ser uvas. Atenção, não é necessário que seja um desenho perfeito. Só é importante que o consiga entender e que estabeleça a relação entre o desenho e aquilo vai escrever. O objetivo das imagens é criar um gatilho mental mais percetível para o cérebro e, por isso, mais fácil de memorizar. Se utilizar imagens engraçadas os resultados serão ainda melhores. Não é necessário desenhar em todas as palavras-chave, faça-o apenas nas mais importantes.

6. Personalização

Quando mais personalizado ao seu jeito for o mapa mental, melhores serão os resultados

Para quem já nem sabe onde tem papel e canetas, já existem algumas aplicações gratuitas que permitem fazer mapas mentais. Pode ser uma boa sugestão para começar.

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