O ataque à motivação

Há quem diga que a motivação é um processo interno de cada pessoa. Para outros, é um fator externo. A neurociência diz que há uma porta de entrada para um cérebro motivado e é este o caminho para que a motivação se vá mantendo de forma adequada, mesmo que flutuando, por vezes.
Esse caminho é tão simples quanto dar a possibilidade de ter êxito nas tarefas que se propõem.
A imagem que representa o estereotipo do professor rígido, em cuja disciplina raramente há resultados positivos ou notas altas, mesmo quando se estudou de forma adequada, é um bom exemplo.
A capacidade de motivação para a disciplina deste professor é nula ou muito reduzida. Porquê? Porque o historial conhecido diz que independentemente do esforço e da estratégia que utilize, com aquele professor a possibilidade de sucesso é quase nula. E, portanto, o cérebro não vai gastar energia com uma tarefa onde, por certo, não vai conseguir ter sucesso. Por isso, os alunos entram numa apatia e não investem em qualquer atividade relacionada com a disciplina.
A neurociência vê, então, a possibilidade de êxito, como o maior ativador da motivação. É por isso que é tão importante, em contexto escolar, dar aos alunos tarefas que sejam capazes de cumprir com êxito.
Como fazer em 7 pontos:
1 - Explicar os conteúdos;
2 - Realizar várias avaliações formativas;
3 – Utilizar conteúdos relevantes e vinculados à sua vida e interesses (futebol, música, desenho, BD, etc);
4 – Atribuir tarefas que gostem de executar e possam resolver com sucesso;
5 -Demonstrar os seus pontos fortes no momento da avaliação;
6 - Não comparar resultados entre colegas;
7 – Mostrar que confia neles e no seu sucesso;
E quando falham e o resultado não é bom?!
Então é preciso mostrar que aquela é uma excelente oportunidade para aprender. O erro é uma das etapas da aprendizagem.