Jogar é a melhor forma de aprender

A gamificação é o uso de técnicas de jogos noutros campos de atividade.

Transportada para o contexto da aprendizagem das matérias escolares, seja em aula ou entre amigos, é uma forma de aprender "Amiga do Cérebro", dinâmica, que desperta interesse nos alunos e vontade de aprender, independentemente do contexto e da idade.

Os jogos oferecem metas alcançáveis e a ação dos participantes tem um objetivo em particular, ou vários, mas perfeitamente identificados. Através dos jogos é possível desenvolver a metacognição, ou seja, conhecer como funciona o nosso pensamento. Num jogo aplicado à matéria escolar, os participantes tomam consciência daquilo que sabem e o que falta aprender sobre aquela matéria.

Por outro lado, com o jogo é mais fácil perceber que o erro é "amigo", sendo, por isso, uma excelente forma de reconhecê-lo como uma etapa que leva ao conhecimento e à melhoria. É por isso que o jogo constitui uma poderosa ferramenta de apoio ao processo de aprendizagem.

Isto só é possível porque oferece retroalimentação ou feedback imediato, permitindo, desta forma, tomar consciência daquilo que sabemos ou que ainda é necessário treinar, mas sempre num ambiente mais descontraído e livre de ameaça.

Quando jogamos, quando nos divertimos ou nos rimos, o nosso cérebro liberta dopamina e isso faz-nos sentir bem, exatamente o ambiente propício à aprendizagem.

O jogo é, também, um excelente auxiliar para a motivação intrínseca. Se os alunos estão a aprender com um jogo, têm um objetivo que conseguem alcançar, estão divertidos e sentem-se seguros, quer seja numa aula ou entre família e amigos, estão no caminho da motivação intrínseca, que é aquela que funciona e que os faz querer saber e aprender mais. É isto que é preciso contagiar e a melhor estratégia para o fazer é através da gamificação da aprendizagem.